enfermeira.1

 
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Amizade e amor florescem onde as pessoas são honestas
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PÁGINA DO CAMINHO


Para se lançar nas atividades do bem, não aguarde o companheiro perfeito.

A perfeição não costuma se fazer presente na rota dos seres em evolução.

Você esperava ansiosamente a criatura irmã para formar o lar mais ditoso.

Entretanto, o matrimônio lhe trouxe alguém a reclamar sacrifício e ternura.

Contava com seu filho para ser um amigo próximo e fiel, a compartilhar seus sonhos e ideais.

Contudo, ele alcançou a mocidade e fez-se homem sem se interessar por seus projetos.

Você se amparava no companheiro de ideal, que lhe parecia digno e dedicado.

Mas, de um momento para o outro, a amizade pura degenerou em discórdia e indiferença.

Mantinha fé no orientador que parecia venerável, em suas palavras sábias e em seus atos convincentes.

No entanto, um dia ele caiu de modo formidável, arrastado por tentações de que não se preveniu a contento.

É compreensível e humana a dor de ver ruírem esperanças e relações.

Contudo, embora mais solitário, continue firme no trabalho edificante que lhe constitui o ideal.

Cada homem carrega consigo seus potenciais e dificuldades.

A queda e a deserção de um não justificam as de outro.

Sempre é possível mirar-se em quem cai e passa a rastejar.

Entretanto, convém antes pensar nos que seguem adiante, altivos e valorosos.

De um modo ou de outro, cada homem responde pelas consequências que gera.

Na hora de enfrentá-las, será de pouco conforto lembrar que outros também padecem pela adoção de semelhante conduta.

É normal desejar companheiros de ideais e afeições puras nas quais se fortaleça.

Mas, quase sempre, aqueles a quem você considera como os afetos mais doces possuem importantes fragilidades.

Deseja que sejam autênticos sustentáculos na luta, quando simbolizam tarefas que solicitam renúncia e amor de sua parte.

Se deseja viver no bem, não valorize o gelo da indiferença e o fel da incompreensão.

Lembre-se de que o coração mais belo que pulsou entre os homens respirava na multidão e seguia só.

Possuía legiões de Espíritos angélicos.

Mas aproveitou o concurso de amigos frágeis que O abandonaram na hora extrema.

Ajudava a todos e chorou sem ninguém.

Mas, ao carregar a cruz, no monte áspero, continuou a legar preciosas lições à Humanidade.

Ensinou que as asas da Imortalidade podem ser extraídas do fardo de aflição.

Também mostrou que, no território moral do bem, alma alguma caminha solitária.

Embora a aparente derrota no mundo, todas seguem amparadas por Deus rumo a destinos gloriosos.

Pense nisso.

 

Redação do Momento Espírita, com base no cap. 33, do livro O
Espírito da Verdade, por Espíritos diversos, psicografia de
Francisco Cândido Xavier, ed. Feb.
Em 23.02.2012.


PROPAGANDA CAMISINHA

https://www.youtube.com/watch?v=_pqK8uaiTxM


FORÇA DO BEM

Os equívocos são bastante comuns nos caminhos humanos.

Mesmo pessoas bem intencionadas por vezes se equivocam.

No ardor de discussões, muitas palavras são ditas sem a necessária reflexão.

O que parece correto em um contexto, mais tarde se afigura terrivelmente errado.

A maturidade fornece novos contornos ao que antes parecia simples.

O problema reside no que fazer após surgir a consciência do equívoco.

Depois que o mal foi feito, a palavra estranha foi dita, o amigo foi ferido.

Nessa situação, o orgulho é mau conselheiro.

Ele faz com que o homem, embora ciente de seu erro, não se disponha a assumi-lo.

Então, ele vive uma situação doentia e artificial.

Em seu íntimo, sabe-se em falta.

Contudo, procura afetar uma tranquilidade externa de todo falsa.

Ou até admite que errou, mas nada procura fazer a respeito.

Por vezes, adota algumas fórmulas para tentar se redimir, mas sem enfrentar realmente o problema.

Confessa-se pecador, penitencia-se, priva-se de alguns pequenos prazeres, pune-se das mais diversas formas.

Entretanto, a Espiritualidade Superior ensina que apenas por meio do bem se repara o mal.

Também alerta que essa reparação, para ser efetiva, precisa atingir o orgulho do homem e os seus interesses.

Tal significa que de pouco adianta orar pedindo perdão pelo erro cometido contra o semelhante, mas não o admitir para o próprio ofendido.

Jesus bem o disse:

Concilia-te depressa com o teu adversário, enquanto estás a caminho com ele.

Também recomendou que, antes de fazer uma oferta no altar, o homem deve se acertar primeiro com o seu irmão.

Quem erra o faz em relação à ordem cósmica, instituída por Deus para a harmônica evolução dos seres.

Contudo, o ofendido, em certa medida, representa a Lei Divina em face do ofensor.

Se é possível o acerto direto, ele deve ser efetuado.

Caso contrário, não faltaria quem decidisse comprar o Reino dos Céus com cestas básicas.

Prejudicaria os desafetos e buscaria se redimir mediante pequenos serviços para desconhecidos.

Só o bem apaga o mal.

Ou seja, é preciso haver progresso no íntimo da criatura, a revelar-se mediante uma conduta renovada.

Não é necessário sofrer longamente, desenvolver neuroses e enfermidades as mais variadas.

Mas é preciso enfrentar as consequências do que se fez.

Domar o próprio orgulho, admitir a falta e reparar o equívoco diretamente com o ofendido.

Caso esse fique irredutível e não queira a reconciliação, nem por isso a reabilitação se inviabiliza.

Nesse caso, ela se processa mediante gestos de genuíno amor em relação a terceiros.

O importante é que o mal se apague pela pujança do bem.

Não só pela reparação exterior, mas pelo progresso revelado na disposição firme de não mais errar.

Pense nisso.

 

Redação do Momento Espírita, com base no item 1000 de O livro
 dos Espíritos, de Allan Kardec, ed. Feb.
Em 09.02.2012.


A QUESTÃO DO TEMPO

O vestibulando chega correndo ao local da prova, mas o portão se fecha à sua frente. Ele senta e desaba.

Tanto esforço. Tanta preparação. Tanto estudo. Tudo perdido por um atraso mínimo de segundos.

O pedestre observa o sinal vermelho, mas decide atravessar correndo porque está atrasado para um compromisso.

Freada brusca. Susto. Talvez ferimentos graves. Tudo por questão de um segundo de precipitação.

O funcionário chega correndo, esbaforido, bate o cartão e vai para seu local de trabalho.

Ali, precisa de alguns minutos para se recompor. Subiu as escadas correndo porque os elevadores estavam lotados e ele não desejava se atrasar, a fim de não ter descontados valores, ao final do mês, em seu salário.

Desculpas se sucedem a desculpas. Não deu tempo. Não foi possível chegar. Perdi o ônibus. O trânsito estava terrível na hora em que saí.

Tempo é nossa oportunidade de realização, que devemos aproveitar com empenho.

A nossa incapacidade de planejar o uso do tempo provoca a desarmonia e toda a série de contratempos.

O tempo pode ser comparado a uma moeda. Se tomarmos de uma porção de ouro e cunharmos uma moeda, poderemos lhe dar o valor de um real.

Este será o valor inscrito. Mas o valor verdadeiro será muito maior, representado pela quantidade do precioso metal que utilizamos.

As moedas do tempo têm uma cunhagem geral, que é igual para todos: um segundo, um mês, um ano, um século.

No entanto, o valor real dependerá do material com que cunhamos o nosso tempo, isto é, o que fazemos dele.

Para um correto aproveitamento desse tesouro, que é o tempo, é preciso disciplina.

Para evitar correria, levantemos um pouco mais cedo. Preparemo-nos de forma rápida, sem tanta enrolação.

Deixemos, desde a véspera, o que necessitaremos para sair, mais ou menos à mão, evitando desperdícios de minutos à procura disto ou daquilo.

Se sabemos que o trânsito, em determinados horários, está mais congestionado, disciplinemo-nos e nos programemos para sair um pouco antes, com folga.

Esses pequenos cuidados impedirão que percamos compromissos importantes, que tenhamos de ficar sempre criando desculpas para justificar os nossos atrasos, que tenhamos taquicardia por ansiedade ao ver o relógio dos segundos correr célere, demarcando os minutos e as horas.

*   *   *

Na órbita das nossas vidas, não joguemos fora os tempinhos tantas vezes desprezados.

Aproveitemos para escrever um ligeiro bilhete de carinho a alguém que esteja enfrentando momentos graves.

Telefonemos a um familiar ou amigo que não vejamos há muito tempo.

Cuidemos de um vaso de planta. Desenvolvamos ideias felizes para fazer o bem a alguma pessoa que saibamos necessitada.

Valorizemos os minutos para descobrir motivos gloriosos de viver, para aprender a amar a vida e iluminar o nosso caminho.

 

Redação do Momento Espírita, com base no cap. 3, do livro Vereda familiar, pelo Espírito Thereza de Brito, psicografia de Raul Teixeira, ed. Fráter e no cap. O grande tesouro, do livro Uma razão para viver, de Richard Simonetti, ed. Gráfica São João.

Disponível no livro Momento Espírita v.2, ed. Fep.

Em 27.01.2012.


DEIXE SECAR PRIMEIRO

 

Contam que Carlyle, o célebre historiador escocês, quando ainda era muito moço, teve uma questão bastante grave com um dos seus companheiros. Um dia, sentindo-se insultado, declarou que ia imediatamente exigir satisfações daquele que o havia ofendido.

Um velho professor, informado do caso, aproximou-se de Carlyle e disse-lhe:

Meu caro amigo. Tenho longa experiência de vida e conheço as consequências tristes dos atos impetuosos.

Um insulto é como a lama que cai em nossa blusa. A lama pode ser retirada facilmente, com uma simples escova, quando já está seca.

Deixe secar primeiro. Não seja apressado. Espere até que se acalme, e verá como tudo será facilmente resolvido.

Carlyle aceitou o conselho do professor, e o resultado foi tão feliz que, no dia seguinte, o colega que o insultara veio lhe pedir desculpas.

Malba Tahan, nesta rica passagem, vem nos dizer que, dada a grande diversidade de temperamentos e caracteres humanos, não nos é possível viver em paz com o próximo, sem refrearmos a ira, e insistirmos na prática da mansidão.

Nenhuma resolução sadia pode ser tomada com ímpeto.

Às vezes, numa ação impensada, numa reação violenta, podemos comprometer séculos e séculos de nossas existências.

Alguns segundos de invigilância, permitindo que um pequeno ato de vingança se externe, pode gerar um compromisso imenso para o futuro, através da Lei de causa e efeito, que prevê a colheita obrigatória de tudo aquilo que livremente plantamos.

Vale a pena esperar. Vale a pena o esforço de conter um impulso naquele momento em que o nervosismo procura reinar.

Contar até dez. Tomar um banho frio. Fazer uma oração, pedindo auxílio a Deus. Parar tudo que estamos fazendo e refletir para não reagir sem pensar.

Vale a pena o esforço. Vale a pena ter calma.

Se algum dia você for vítima de uma violência, não revide.

Quando receber injúrias, não procure se defender atacando.

Se for caluniado, não acumule ódio e ressentimento em sua alma.

Sabemos que é difícil compreender, perdoar, ainda, mas precisamos começar, precisamos desenvolver esta virtude em nossos corações.

Os maiores beneficiados com isso seremos nós mesmos, pois deixaremos de ser depósitos de sentimentos impuros, desequilibrados, que insistem em nos fazer infelizes.

Deixe secar primeiro.

*   *   *

A Terra recebeu, na figura de um homem muito simples, um grande defensor da não-violência.

Mahatma Gandhi, o líder religioso indiano que comandou centenas de hindus, foi a lição viva da desnecessidade da violência para resolver problemas.

Eis aqui um sábio pensamento seu:

Não-violência e covardia são termos contraditórios. A não-violência é a maior das virtudes, enquanto a covardia é o maior dos vícios.

A não-violência provém do amor, a covardia do ódio.

A não-violência sempre sofre, enquanto a covardia sempre gera o sofrimento.

A perfeita não-violência é a maior das bravuras.

Sua conduta não é jamais desmoralizante, enquanto a forma da covardia se conduzir sempre o é.

 

Redação do Momento Espírita com base no cap. Deixai secar primeiro, do livro Lendas do Céu e da Terra, de Malba Tahan, ed. Record.

Em 26.01.2012.