Pobre Menina Rica

 
belépett: 2023.09.24
Make it count. Meet me at the clock.
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Eu não esqueci. Eu só me acostumei.

Algumas coisas não se apagam, apenas adormecem por um tempo. Mas volta, sempre volta.
Não é a primeira noite que eu perco o sono ao voltar no tempo e nas nossas poucas lembranças que restaram na minha memória.
Me lembro de quando nos conhecemos, tão do nada. Foi especial.
Percebemos e declaramos gostar um do outro, mas notamos que não era um momento favorável para seguirmos juntos devido às circunstâncias das nossas vidas naquela época.
Não queríamos admitir, mas nos encontramos no momento errado.
Mesmo assim, insistimos, e com isso tivemos algumas decepções.
Nos machucamos um pouco, mas a vontade de estarmos juntos era mais forte.
Tivemos a nossa história juntos, não como gostaríamos, mas tivemos. Passou tão rápido, mas tivemos a nossa curta história.
Não demorou para que cada um tivesse que seguir o seu próprio caminho, era algo que não podíamos evitar e acho que naquele momento já estávamos conformados com a ideia e com a nova fase que estava chegando para nós dois em rumos diferentes. E com o passar do tempo nós perdemos o contato... Mas eu guardo comigo o seu rosto e o seu sorriso, principalmente após ver uma foto sua que eu pensava que já não tinha, mas a bendita foto decidiu me reencontrar para tirar o meu sossego e assim fazendo com que o seu sorriso ficasse preso na minha cabeça mais uma vez.
Hoje o que eu desejo é que você esteja feliz, mas não posso negar que gostaria de sentir o seu abraço mesmo que fosse o último. Gostaria de ter a chance de poder sentar com você em um restaurante, barzinho ou até mesmo na calçada de casa para conversar tantas coisas que não foram ditas, sem nenhuma segunda intenção... somente ter a sua presença por perto mais um pouquinho. Porém sei que nesse momento eu só posso relembrar de todas essas coisas, ainda não enxergando meios de mudar o cenário.
Estou negociando comigo mesma alguma forma de adormecer novamente as lembranças dentro de mim!

Relato de uma saudade persistente, Outubro de 2019.


Tempos malucos...

Uma geração que:

Sente falta mas não procura.
Gosta mas não demonstra.
Tem na mão mas não valoriza.
Pisa na bola mas não se desculpa.
É a mesma geração que reclama da solidão.
Tempos malucos...


Não sei quem é o autor mas achei muito interessante para postar.
Vamos refletir e não esquecer de que a vida pode ser leve com a nossa boa colaboração. Cuidar e valorizar cada pessoa.


Lembrete importante ′

Vai devagar… Pensa duas, três, quatro, quantas vezes forem necessárias para não fazer bobagem. Cuida do teu coração, cuidado com quem você deixa entrar. Espera o tempo passar. Acredita menos… As pessoas não são tão legais quanto aparentam ser. Quem acredita menos, sofre na mesma proporção. Até quando você achar que é verdade, desconfie um pouquinho. Faz bem não se entregar totalmente logo de cara. Se arrisque mais, por você. Tenha coragem para dizer tudo que tens aí guardado. Seja forte para conseguir se manter calada perante alguns. Muda de rumo. Quando te mandarem ir por lá, vai pelo outro lado. Ou vai apenas, pelo caminho do teu coração. Se você não aguentar mais omitir… Chore. Depois que você acabar de chorar, vai sentir-se mais leve. E então vai levantar a cabeça, lavar o rosto, vestir uma roupa bonita, um sorriso escandalosamente lindo no rosto e dizer que chega, que você vai é ser feliz. Eu sei, é assim mesmo. E vai funcionar! Não diga “nunca”, nunca. Irônico, não? Mas não diga. Porque essa vida é incrivelmente engraçada. Mais uma coisa: você não pode ter medo que as pessoas te machuquem, viu? Porque as pessoas vão te machucar as vezes, até mesmo aqueles que você mais confia e admira. Não vão fazer por mal, mas porque são humanos. Cometemos erros ridículos com pessoas maravilhosas. Faz parte. Não esquece que cada um é cada um. Somos diferentes. Graças a Deus, somos. Vive um dia por vez, sem pressa e sem querer ser mais rápida que o tempo. E por favor, vai ser feliz, que tu ainda tem muito por viver.


Na sua memória.

Um dia você vai se lembrar de mim.
Os números da sua agenda passarão claramente na sua frente e você não terá nenhum para discar. Talvez, até tente o meu, mas até lá posso não querer mais te atender ou talvez o tal número nem seja mais meu.
Você vai tentar chamar alguém mas não haverá ninguém para sair correndo e te abraçar, nem te dar colo ou acariciar seus cabelos até que o mundo pare de girar.
E nessa fração de segundos, quando os seus pés perderem o chão você vai se lembrar do meu carinho e do meu sorriso infantil.
Você precisará enfrentar memórias gostosas dos meus beijos e abraços, da minha preocupação quando você saía e esquecia de levar a blusa de frio… E só terá uma música repetindo no seu rádio: a nossa doce sinfonia.
Em um novo momento você vai sentir um aperto no peito, uma pausa na respiração, e vai torcer bem forte para ter o nosso mundinho de volta. Mundinho difícil mas cheio de amor e carinho.
Vai ouvir a chuva cair e vai sentir um imenso vazio por não ter um grande amor para compartilhar esse momento.
Não terá alguém para brincar de se jogar na grama nos dias ensolarados, nem para admirar o pôr-do-sol sobre a ponte da pequena cidade. Talvez nem consiga mais sentir o frescor do vento.
O nome disso é saudade, aquilo que eu tinha tanto e te falava sempre.
E quando você finalmente bater na minha porta, ela estará trancada ou se aberta, mostrará uma casa vazia.
Seus olhos te ensinarão o que são lágrimas, aquelas que eu te disse que ardiam tanto.
E você vai lembrar dos carinhos nas costas para você dormir, dos paninhos quentes para aliviar sua dor de madrugada, da minha inocência que me fazia dar risada de tudo o que você falava, do meu jeito bobo, do meu jeito de tentar te fazer feliz.
O nome do enjôo que você vai sentir é arrependimento e a falta de fome será a tristeza, a mesma que eu senti por tanto tempo.
Um dia você irá se deitar e quando olhar para o teto do quarto escuro, vai se lembrar que as estrelas poderiam estar lá para iluminar todas as suas noites frias. Mas tudo o que você verá será a escuridão.
Então quando os dias passarem e eu não te ligar, quando nada de bom te acontecer e ninguém te olhar com os meus olhos encantados, você encontrará a solidão.
E você vai ver que diante de tudo isso, alguns dos meus defeitos poderiam ter sido perdoados.
A partir daí, o que acontecerá chama-se surpresa.
E provavelmente o remédio para todas essas sensações será o tal do tempo que você tanto falava!